ANTOLOGIA


(Re)escrita

Fernanda Papa Buoso

(Ribeirão Preto/SP)

Suspendi minha existência
E a lancei violentamente ao chão.

Andei sobre seus cacos,
Chutando alguns deles enquanto dançava.

Rompi com limites e brinquei com o perigo…
Até que perdi o controle.

De repente, descobri que eu me depositara
Sobre uma montanha, de onde despenquei.
Caí num passado,
Que precisava ser passado a limpo.

Transformei o que nele tinha de sujo
Numa linha,
Em que escreverei a minha existência
Na eterna poesia que é ser eu.
Suspendi minha existência
E a lancei violentamente ao chão.

Andei sobre seus cacos,
Chutando alguns deles enquanto dançava.

Rompi com limites e brinquei com o perigo…
Até que perdi o controle.

De repente, descobri que eu me depositara
Sobre uma montanha, de onde despenquei.
Caí num passado,
Que precisava ser passado a limpo.

Transformei o que nele tinha de sujo
Numa linha,
Em que escreverei a minha existência
Na eterna poesia que é ser eu.

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Fernanda Papa Buoso – Nasci em 30 de novembro de 1994, na cidade de Campinas/SP. Atualmente estudo Psicologia na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto. Ao longo do tempo, descobri a dança e a escrita como fontes de apoio, tornando-me crente de que a arte pode auxiliar as pessoas em suas mais complexas etapas da vida. Escrevo há 5 anos e possuo três textos publicados: “Xiu!”, na 23ª edição do Poeta de gaveta, da Universidade de São Paulo (USP), “Caminhando…”, na 24ª edição do mesmo livro e “(re)Cura”, presente no livro Quando o feminino grita no poético e no político.
Fernanda Papa Buoso – Nasci em 30 de novembro de 1994, na cidade de Campinas/SP. Atualmente estudo Psicologia na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto. Ao longo do tempo, descobri a dança e a escrita como fontes de apoio, tornando-me crente de que a arte pode auxiliar as pessoas em suas mais complexas etapas da vida. Escrevo há cerca de 5 anos e possuo três textos publicados: “Xiu!”, na 23ª edição do Poeta de gaveta, da Universidade de São Paulo, “Caminhando…”, na 24ª edição do mesmo livro e “(re)Cura”, na obra Quando o feminino grita no poético e no político.
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