ANTOLOGIA


Canto de liberdade

Adalberto da Silva Junior

(Palmeira dos Índios/AL)

Entrou aqui um pássaro carteiro,
fissurou-me o coração,
trouxera no bico folha verde:
a esperança divinal.
Numa osmose de notas,
ao som de trovadora oblação,
não vinda de árvores,
mas engendrada em tom musical.

E quando tímido cantou,
até espinho floresceu.
Tal gorjeio transbordou,
preces n’alma minha exalou.
Cravejando perfume austral
neste encantado céu.
E, alado como as fadas,
piu-piu efêmero eternizou.

Lembrei-me das idas e vindas,
dos que foram e irão.
O vento sibilou veemente
a perenidade do amor.
Entrou aqui um pássaro carteiro,
fissurou-me o coração,
trouxera no bico folha verde:
a esperança divinal.
Numa osmose de notas,
ao som de trovadora oblação,
não vinda de árvores,
mas engendrada em tom musical.

E quando tímido cantou,
até espinho floresceu.
Tal gorjeio transbordou,
preces n’alma minha exalou.
Cravejando perfume austral
neste encantado céu.
E, alado como as fadas,
piu-piu efêmero eternizou.

Lembrei-me das idas e vindas,
dos que foram e irão.
O vento sibilou veemente
a perenidade do amor.

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Adalberto da Silva Junior – Após o ensino médio-técnico no Ifal, estudei Administração Pública pela Ufal, enquanto dividia o tempo entre o trabalho no IBGE, a família e o amor litteratus nas madrugadas. Estudioso da administração eficaz do escritor Graciliano Ramos, como prefeito de Palmeira dos Índios (1928-1930), interessei-me também pela escrita (prosa e verso). Minha primeira poesia publicada, “Camponesa nordestina”, foi premiada no concurso da Academia Palmeirense de Letras. Daí por diante, logrei êxito com novas publicações (editoras Trevo, Cartola, Vivara etc.). Escrevo devaneios poéticos desde 2009.
Adalberto da Silva Junior – Após o ensino médio-técnico no Ifal, estudei Administração Pública pela Ufal, enquanto dividia o tempo entre o trabalho no IBGE, a família e o amor litteratus nas madrugadas. Estudioso da administração eficaz do escritor Graciliano Ramos, como prefeito de Palmeira dos Índios (1928-1930), interessei-me também pela escrita (prosa e verso). Minha primeira poesia publicada, “Camponesa nordestina”, foi premiada no concurso da Academia Palmeirense de Letras. Daí por diante, logrei êxito com novas publicações (editoras Trevo, Cartola, Vivara etc.). Escrevo devaneios poéticos desde 2009.
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