Minha libertação está pelos escombros
do que fui e do que pretendo ser.
Não me admira agora, meu medo de crescer,
se quanto maior eu fico, mais brilho eu omito
e sob ideias decrescentes eu passo a viver.
Sobre quantas correntes
meu âmago prosperará,
apesar da segurança ressoar
e do temor em arriscar?
Em pretextos ínfimos, custo a observar
minha alma resguardar
liberdade, encontrá-la
em cada palavra que eu ouso soltar.
Porque, finalmente,
a dor está apenas em não lutar.
A liberdade terá de mostrar,
sobretudo, além de olhos conflituosos,
a simplicidade do continuar.
Como se a libertação estivesse
apenas no ato de tentar.
Minha libertação está pelos escombros
do que fui e do que pretendo ser.
Não me admira agora, meu medo de crescer,
se quanto maior eu fico, mais brilho eu omito
e sob ideias decrescentes eu passo a viver.
Sobre quantas correntes
meu âmago prosperará,
apesar da segurança ressoar
e do temor em arriscar?
Em pretextos ínfimos, custo a observar
minha alma resguardar
liberdade, encontrá-la
em cada palavra que eu ouso soltar.
Porque, finalmente,
a dor está apenas em não lutar.
A liberdade terá de mostrar,
sobretudo, além de olhos conflituosos,
a simplicidade do continuar.
Como se a libertação estivesse
apenas no ato de tentar.