ANTOLOGIA


Inexperiência

Hannah Carpeso

(Rio de Janeiro/RJ)

Viver um amor sem fim, pensei;
tratar meu ser, como autor de mim, sonhei;
com lágrimas nostálgicas, aguei…
Ao sentir o quanto me enganei, resisti.
Quanto às queixas
– larvas patológicas –, matei!
Sorvi o ópio balsâmico. Suguei!
Doei meu órgão adâmico. Vivi!
Avistei ser amante toda a vida. Sim!
Mas vi crescer, diante de mim, o motim…
Senti-me amador no crer. Chorei!
Achei-me o típico credor do ter.
Verdade nua, despida de pudor, conheci!
Jurei antítese da dor. Viver!
Verei meu tímido fervor. Vencer!
Idade crua, eu sei que está a passar por mim…
E o seu rastro permanecerá… até o fim.
Viver um amor sem fim, pensei;
tratar meu ser, como autor de mim, sonhei;
com lágrimas nostálgicas, aguei…
Ao sentir o quanto me enganei, resisti.
Quanto às queixas – larvas patológicas –, matei!
Sorvi o ópio balsâmico. Suguei!
Doei meu órgão adâmico. Vivi!
Avistei ser amante toda a vida. Sim!
Mas vi crescer, diante de mim, o motim…
Senti-me amador no crer. Chorei!
Achei-me o típico credor do ter.
Verdade nua, despida de pudor, conheci!
Jurei antítese da dor. Viver!
Verei meu tímido fervor. Vencer!
Idade crua, eu sei que está a passar por mim…
E o seu rastro permanecerá… até o fim.

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Hannah Carpeso – Carioca, professora, especialista em Educação e Bioética, trilhei também o caminho da criação artística, onde letras e artes se complementavam. Aposentada, dediquei-me a escrever. Em alguns momentos, pequenas histórias e, em outros, a poesia. Em 2015, publiquei meu primeiro livro: O lápis que escrevia sonhos. Em 2017, realizei meu primeiro romance e ainda conquistei meu primeiro concurso literário. A partir de então, refugiada em pseudônimos, permaneço na arte de escrever.
Hannah Carpeso – Carioca, professora, especialista em Educação e Bioética, trilhei também o caminho da criação artística, onde letras e artes se complementavam. Aposentada, dediquei-me a escrever. Em alguns momentos, pequenas histórias e, em outros, a poesia. Em 2015, publiquei meu primeiro livro: O lápis que escrevia sonhos. Já no ano de 2017, realizei meu primeiro romance e ainda conquistei meu primeiro concurso literário. A partir de então, refugiada em pseudônimos, permaneço na arte de escrever.
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