Estupor (mensagem intergaláctica)
Celso Lopes
(São Paulo/SP)
Ando à míngua…
trago comigo todas as línguas mortas
na ponta da minha língua.
Uma outra linguagem,
o que sou: surda-muda!
Ando à míngua…
à espera de um aceno no reino do Universo
e então serei farto em prosa e verso:
hei de me saciar a plenos pulmões
e não há de estuporar essa íngua!
Ando à míngua…
mas recusarei o banquete de Pélope
e não viverei o suplício de Tântalo.
Hei de vencer as apoplexias!
Nunca mais a fome, nunca mais a sede…
Seguirei ímpar, multilíngue,
como sei, como sou:
um incansável decifrador de hieróglifos.
Eu, a nave-mãe,
levando o meu epitáfio para o futuro:
“Saudações – a quem quer que você seja!
Trago boa vontade e paz através do espaço”.
trago comigo todas as línguas mortas
na ponta da minha língua.
Uma outra linguagem,
o que sou: surda-muda!
Ando à míngua…
à espera de um aceno no reino do Universo
e então serei farto em prosa e verso:
hei de me saciar a plenos pulmões
e não há de estuporar essa íngua!
Ando à míngua…
mas recusarei o banquete de Pélope
e não viverei o suplício de Tântalo.
Hei de vencer as apoplexias!
Nunca mais a fome, nunca mais a sede…
Seguirei ímpar, multilíngue,
como sei, como sou:
um incansável decifrador de hieróglifos.
Eu, a nave-mãe,
levando o meu epitáfio para o futuro:
“Saudações – a quem quer que você seja!
Trago boa vontade e paz através do espaço”.
Ando à míngua…
trago comigo todas as línguas mortas
na ponta da minha língua.
Uma outra linguagem,
o que sou: surda-muda!
Ando à míngua…
à espera de um aceno no reino do Universo
e então serei farto em prosa e verso:
hei de me saciar a plenos pulmões
e não há de estuporar essa íngua!
Ando à míngua…
mas recusarei o banquete de Pélope
e não viverei o suplício de Tântalo.
Hei de vencer as apoplexias!
Nunca mais a fome, nunca mais a sede…
Seguirei ímpar, multilíngue,
como sei, como sou:
um incansável decifrador de hieróglifos.
Eu, a nave-mãe,
levando o meu epitáfio para o futuro:
“Saudações – a quem quer que você seja!
Trago boa vontade e paz através do espaço”.
trago comigo todas as línguas mortas
na ponta da minha língua.
Uma outra linguagem,
o que sou: surda-muda!
Ando à míngua…
à espera de um aceno no reino do Universo
e então serei farto em prosa e verso:
hei de me saciar a plenos pulmões
e não há de estuporar essa íngua!
Ando à míngua…
mas recusarei o banquete de Pélope
e não viverei o suplício de Tântalo.
Hei de vencer as apoplexias!
Nunca mais a fome, nunca mais a sede…
Seguirei ímpar, multilíngue,
como sei, como sou:
um incansável decifrador de hieróglifos.
Eu, a nave-mãe,
levando o meu epitáfio para o futuro:
“Saudações – a quem quer que você seja!
Trago boa vontade e paz através do espaço”.
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Celso Lopes
– Sou natural de Guará, interior do estado de São Paulo, e estou radicado na capital paulista há vários anos. Sou bancário aposentado. Tenho formação em Letras (USP) e pós-graduação em Literatura Brasileira (Unicid). Nos últimos tempos atuo na área de comunicação e marketing, especialmente, com redação e conteúdo de site. Participo de concursos de contos e poesias. Publicações: Retrato quase falado do meio do caminho
(poesias – edição do autor); A inquietude íntima das ostras
(poesias); Dei bandeira, hein?
(mosaicos urbanos); Pedra na contraluz
e Dias contados
(contos). Escrevo também em meu blog: celsolopesescritor.blogspot.com.
Celso Lopes
– Sou natural de Guará, interior do estado de São Paulo, e estou radicado na capital paulista há vários anos. Sou bancário aposentado. Tenho formação em Letras (USP) e pós-graduação em Literatura Brasileira (Unicid). Nos últimos tempos atuo na área de comunicação e marketing, especialmente, com redação e conteúdo de site. Participo de concursos de contos e poesias. Publicações: Retrato quase falado do meio do caminho
(poesias – edição do autor); A inquietude íntima das ostras
(poesias); Dei bandeira, hein?
(mosaicos urbanos); Pedra na contraluz
e Dias contados
(contos). Escrevo também em meu blog: celsolopesescritor.blogspot.com.