Intemperismos
Marcos D'Ambrósio
(Andradas/MG)
Eu desuso da vida
e depois ponho a mão retorcida
na testa, em pose de sofrimento,
esperando algum acolhimento.
Passa tempo, passa…
A minha angústia é a que,
fiiiiiii, assobia
desesperada a chaleira no fogo.
Ai, que gosto de ferro fundido.
Deixa sua graça, oh, alma velha!
Desacataria o dever
se soubesse curtir.
Ah, se soubesse que viver
não é apenas existir.
e depois ponho a mão retorcida
na testa, em pose de sofrimento,
esperando algum acolhimento.
Passa tempo, passa…
A minha angústia é a que,
fiiiiiii, assobia
desesperada a chaleira no fogo.
Ai, que gosto de ferro fundido.
Deixa sua graça, oh, alma velha!
Desacataria o dever
se soubesse curtir.
Ah, se soubesse que viver
não é apenas existir.
Eu desuso da vida
e depois ponho a mão retorcida
na testa, em pose de sofrimento,
esperando algum acolhimento.
Passa tempo, passa…
A minha angústia é a que,
fiiiiiii, assobia
desesperada a chaleira no fogo.
Ai, que gosto de ferro fundido.
Deixa sua graça, oh, alma velha!
Desacataria o dever
se soubesse curtir.
Ah, se soubesse que viver
não é apenas existir.
e depois ponho a mão retorcida
na testa, em pose de sofrimento,
esperando algum acolhimento.
Passa tempo, passa…
A minha angústia é a que,
fiiiiiii, assobia
desesperada a chaleira no fogo.
Ai, que gosto de ferro fundido.
Deixa sua graça, oh, alma velha!
Desacataria o dever
se soubesse curtir.
Ah, se soubesse que viver
não é apenas existir.
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Marcos D’Ambrósio
– Gosto de detalhes singulares. Cresci em Andradas, pequena cidade do interior mineiro. Em meio às inconstâncias, encontrei na literatura uma forma de refletir sobre a realidade. Passei, então, a me refugiar em crônicas, contos e poesias.
Marcos D’Ambrósio
– Gosto de detalhes singulares. Cresci em Andradas, pequena cidade do interior mineiro. Em meio às inconstâncias, encontrei na literatura uma forma de refletir sobre a realidade. Passei, então, a me refugiar em crônicas, contos e poesias.