Insuspeito
Aléxia Aianne
(Serra Talhada/PE)
Página de jornal – um verso foi furtado
Não há o que tome o seu lugar
Vai o pobre furtado verso
Com ele Jairo, sem fala, o tipógrafo
Jairo, o sem beira nem lar
Suspendam o ato
Extra, extra! Que paire no ar
Você com a maleta parda,
Aonde pensa que vai com essa palavra?
Ora, larguem. Ora, larguem
Quem se queixa?
Ouçam, ouçam!
Ela é minha, a palavra
Ora, vejam, se a subjuguei
Aos ares plúmbeos das minhas quimeras!
Página de jornal – um verso foi furtado
Não há o que tome o seu lugar
Vai o pobre furtado verso
Com ele Jairo, sem fala, o tipógrafo
Jairo, o sem beira nem lar
Quem me dera, quem me dera
Fosse outro o existir mesmo que tenho
E não fosse o silêncio tão ferrenho
Ainda outro o pecado, que não ela
Não há o que tome o seu lugar
Vai o pobre furtado verso
Com ele Jairo, sem fala, o tipógrafo
Jairo, o sem beira nem lar
Suspendam o ato
Extra, extra! Que paire no ar
Você com a maleta parda,
Aonde pensa que vai com essa palavra?
Ora, larguem. Ora, larguem
Quem se queixa?
Ouçam, ouçam!
Ela é minha, a palavra
Ora, vejam, se a subjuguei
Aos ares plúmbeos das minhas quimeras!
Página de jornal – um verso foi furtado
Não há o que tome o seu lugar
Vai o pobre furtado verso
Com ele Jairo, sem fala, o tipógrafo
Jairo, o sem beira nem lar
Quem me dera, quem me dera
Fosse outro o existir mesmo que tenho
E não fosse o silêncio tão ferrenho
Ainda outro o pecado, que não ela
Página de jornal – um verso foi furtado
Não há o que tome o seu lugar
Vai o pobre furtado verso
Com ele Jairo, sem fala, o tipógrafo
Jairo, o sem beira nem lar
Suspendam o ato
Extra, extra! Que paire no ar
Você com a maleta parda,
Aonde pensa que vai com essa palavra?
Ora, larguem. Ora, larguem
Quem se queixa?
Ouçam, ouçam!
Ela é minha, a palavra
Ora, vejam, se a subjuguei
Aos ares plúmbeos das minhas quimeras!
Página de jornal – um verso foi furtado
Não há o que tome o seu lugar
Vai o pobre furtado verso
Com ele Jairo, sem fala, o tipógrafo
Jairo, o sem beira nem lar
Quem me dera, quem me dera
Fosse outro o existir mesmo que tenho
E não fosse o silêncio tão ferrenho
Ainda outro o pecado, que não ela
Não há o que tome o seu lugar
Vai o pobre furtado verso
Com ele Jairo, sem fala, o tipógrafo
Jairo, o sem beira nem lar
Suspendam o ato
Extra, extra! Que paire no ar
Você com a maleta parda,
Aonde pensa que vai com essa palavra?
Ora, larguem. Ora, larguem
Quem se queixa?
Ouçam, ouçam!
Ela é minha, a palavra
Ora, vejam, se a subjuguei
Aos ares plúmbeos das minhas quimeras!
Página de jornal – um verso foi furtado
Não há o que tome o seu lugar
Vai o pobre furtado verso
Com ele Jairo, sem fala, o tipógrafo
Jairo, o sem beira nem lar
Quem me dera, quem me dera
Fosse outro o existir mesmo que tenho
E não fosse o silêncio tão ferrenho
Ainda outro o pecado, que não ela
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Aléxia Aianne
– Nasci em Serra Talhada, cidade do interior a 450 km da capital de Pernambuco. Aos 24 anos, sou advogada e bancária, mas tenho paixão pelas letras desde a infância. Adquiri o gosto pela escrita ao mesmo tempo que o adquiri pela leitura, através do contato com o legado de Machado de Assis. Dez anos depois, ao conhecer a obra do espanhol Carlos Ruiz Zafón, o desejo de escrever e publicar ganhou ainda mais força, até que comecei a me aventurar pelos concursos literários, o que permitiu, por três vezes, que poemas meus figurassem em chamadas para publicação.
Aléxia Aianne
– Nasci em Serra Talhada, cidade do interior a 450 km da capital de Pernambuco. Aos 24 anos, sou advogada e bancária, mas tenho paixão pelas letras desde a infância. Adquiri o gosto pela escrita ao mesmo tempo que o adquiri pela leitura, através do contato com o legado de Machado de Assis. Dez anos depois, ao conhecer a obra do espanhol Carlos Ruiz Zafón, o desejo de escrever e publicar ganhou mais força, até que comecei a me aventurar pelos concursos literários, o que permitiu, por três vezes, que poemas meus figurassem em chamadas para publicação.