ANTOLOGIA


O som da melancolia

Athila Jordão

(Belo Campo/BA)

eu começo e não encerro
fins são a minha fraqueza
minha bala de prata
eu não sei dizer palavras bonitas
nem achar bonito minhas palavras
eu apenas sou um acaso que respira
que transpira poesia
não viva, mas morta poesia
por vezes me canso
morro junto com ela
acho um papel qualquer
e nele eu revivo
eu não sei o que acontece
não faço planos
nem rascunhos
eu cresço homem, morro criança
e quando eu nascer, serei poeta
daqueles que sabem viver
que veem no mundo um motivo para ser
e enquanto isso, apenas estou
estou meio bêbado
estou meio lúcido
estou meio ao acaso
estou meio poeta,
meio Machado, meio Assis,
meio Bukowski,
meio Morangos mofados
eu começo e não encerro
fins são a minha fraqueza
minha bala de prata
eu não sei dizer palavras bonitas
nem achar bonito minhas palavras
eu apenas sou um acaso que respira
que transpira poesia
não viva, mas morta poesia
por vezes me canso
morro junto com ela
acho um papel qualquer
e nele eu revivo
eu não sei o que acontece
não faço planos
nem rascunhos
eu cresço homem, morro criança
e quando eu nascer, serei poeta
daqueles que sabem viver
que veem no mundo um motivo para ser
e enquanto isso, apenas estou
estou meio bêbado
estou meio lúcido
estou meio ao acaso
estou meio poeta,
meio Machado, meio Assis,
meio Bukowski,
meio Morangos mofados

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Athila Jordão – Sou formado em Design de Moda pela Faculdade Independente do Nordeste (Fainor). Recentemente, fui agraciado noutro concurso de poesia, que considero minha primeira experiência como escritor de fato. Escrevo há alguns bons anos, não sei exatamente quantos, mas sempre foi uma grande paixão na minha vida. A literatura em si me faz alçar voos por mundos de infinitas maravilhas. O enredo poético, misturado com a melancolia, sempre me teve como fiel escudeiro: escrevo por escrever, sem mais nem menos. Sou poeta que fala de amor, de dor, que brinca de ser imperfeito e nunca mais que perfeito. Sou um aprendiz do acaso.
Athila Jordão – Sou formado em Design de Moda pela Faculdade Independente do Nordeste (Fainor). Recentemente, fui agraciado noutro concurso de poesia, que considero minha primeira experiência como escritor de fato. Escrevo há alguns bons anos, não sei exatamente quantos, mas sempre foi uma grande paixão na minha vida. A literatura em si me faz alçar voos por mundos de infinitas maravilhas. O enredo poético, misturado com a melancolia, sempre me teve como fiel escudeiro: escrevo por escrever, sem mais nem menos. Sou poeta que fala de amor, de dor, que brinca de ser imperfeito e nunca mais que perfeito. Sou um aprendiz do acaso.
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