Caça(dor)
Rafael Chiobatto
(Mata/RS)
Lindo canário amarelo
Que cacei ainda novinho
Desde cedo enclausurado
Em tua gaiola de espinho
Pensava te dar meu amor
Sem perceber tua dor
Cantando trancado em louvor
Sentindo saudade do ninho
Prender quem nasceu pra voar
É sempre errar o caminho
Roubar do céu o esplendor
De se nascer passarinho.
Que cacei ainda novinho
Desde cedo enclausurado
Em tua gaiola de espinho
Pensava te dar meu amor
Sem perceber tua dor
Cantando trancado em louvor
Sentindo saudade do ninho
Prender quem nasceu pra voar
É sempre errar o caminho
Roubar do céu o esplendor
De se nascer passarinho.
Lindo canário amarelo
Que cacei ainda novinho
Desde cedo enclausurado
Em tua gaiola de espinho
Pensava te dar meu amor
Sem perceber tua dor
Cantando trancado em louvor
Sentindo saudade do ninho
Prender quem nasceu pra voar
É sempre errar o caminho
Roubar do céu o esplendor
De se nascer passarinho.
Que cacei ainda novinho
Desde cedo enclausurado
Em tua gaiola de espinho
Pensava te dar meu amor
Sem perceber tua dor
Cantando trancado em louvor
Sentindo saudade do ninho
Prender quem nasceu pra voar
É sempre errar o caminho
Roubar do céu o esplendor
De se nascer passarinho.
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Rafael Chiobatto
– Gaúcho, natural de Bagé, comecei escrevendo poesias regionais, que falam da vida no campo, de cavalos e das tradições do Rio Grande do Sul. Com o tempo, passei a falar das coisas sentidas, de emoções e de amor, assuntos que não reconhecem fronteiras, sotaques ou línguas que impeçam o entendimento. Hoje, morando na cidade de Mata, no interior do RS, divido meu tempo entre a máquina de escrever e a bigorna. Como artesão, utilizo sucata agrícola para a fabricação de facas, outra tradição gaúcha.
Rafael Chiobatto
– Gaúcho, natural de Bagé, comecei escrevendo poesias regionais, que falam da vida no campo, de cavalos e das tradições do Rio Grande do Sul. Com o tempo, passei a falar das coisas sentidas, de emoções e de amor, assuntos que não reconhecem fronteiras, sotaques ou línguas que impeçam o entendimento. Hoje, morando na cidade de Mata, no interior do RS, divido meu tempo entre a máquina de escrever e a bigorna. Como artesão, utilizo sucata agrícola para a fabricação de facas, outra tradição dos gaúchos.