Poemas
Caos
 
 Caos
 
 Fábio Gonçalves
 
 Fábio Gonçalves
 
 Quero dar um soco no alfabeto 
Esparramar todas as letras
Espatifar vogais
E dar porradas
Naquelas letras mais metidas.
Quero desconsoar todas as consoantes
Desarrumar tudo
Fazer uma bagunça literal.
Não suporto mais
Esse militarismo comedido
De letras arrumadinhas
Enfileiradas e certinhas
Sem nenhuma distorção.
Prefiro o rebuliço possível
Quando arrumo do meu jeito
O meu quarto de poeta.
Prefiro a desordem
Que me dá a chance
De caosar poesia.
Prefiro a ousadia
De quem não suporta o óbvio!
Prefiro a transgressão do verso
Prefiro o caos da poesia!
 Esparramar todas as letras
Espatifar vogais
E dar porradas
Naquelas letras mais metidas.
Quero desconsoar todas as consoantes
Desarrumar tudo
Fazer uma bagunça literal.
Não suporto mais
Esse militarismo comedido
De letras arrumadinhas
Enfileiradas e certinhas
Sem nenhuma distorção.
Prefiro o rebuliço possível
Quando arrumo do meu jeito
O meu quarto de poeta.
Prefiro a desordem
Que me dá a chance
De caosar poesia.
Prefiro a ousadia
De quem não suporta o óbvio!
Prefiro a transgressão do verso
Prefiro o caos da poesia!
Quero dar um soco no alfabeto 
Esparramar todas as letras
Espatifar vogais
E dar porradas
Naquelas letras mais metidas.
Quero desconsoar todas as consoantes
Desarrumar tudo
Fazer uma bagunça literal.
Não suporto mais
Esse militarismo comedido
De letras arrumadinhas
Enfileiradas e certinhas
Sem nenhuma distorção.
Prefiro o rebuliço possível
Quando arrumo do meu jeito
O meu quarto de poeta.
Prefiro a desordem
Que me dá a chance
De caosar poesia.
Prefiro a ousadia
De quem não suporta o óbvio!
Prefiro a transgressão do verso
Prefiro o caos da poesia!
Esparramar todas as letras
Espatifar vogais
E dar porradas
Naquelas letras mais metidas.
Quero desconsoar todas as consoantes
Desarrumar tudo
Fazer uma bagunça literal.
Não suporto mais
Esse militarismo comedido
De letras arrumadinhas
Enfileiradas e certinhas
Sem nenhuma distorção.
Prefiro o rebuliço possível
Quando arrumo do meu jeito
O meu quarto de poeta.
Prefiro a desordem
Que me dá a chance
De caosar poesia.
Prefiro a ousadia
De quem não suporta o óbvio!
Prefiro a transgressão do verso
Prefiro o caos da poesia!


