POEMAS

Poemas


Uso óculos
Uso óculos
Stélia Castro
Stélia Castro
Aprendi a socializar meu rosto
Aprendi a socializar minhas ideias
Retraí um pouco a revolta
Segurei algumas verdades
Tornei-me alegre
Descobri a importância
de ser civilizada em terras
de fome e de guerra
Era uma estratégia
Corrigi os medos em uma
coragem sem fundamento
Talvez eu seja 25% do que sou
do que penso e do que sinto
Tudo isso junto
Outros 25% eu penso no outro
Penso em deixar espaço ao outro
(Eu também busco deus no coração)
15% eu erro tentando
15% faço pelos outros
Tirando o que faço pelos filhos
O restante, 20% são de
pensamentos e escritas
Facilmente se resume
este corpo malcriado
Na complexa rede de ser
entre o mundo dos homens
e o da vontade de viver
Difícil mesmo é conhecê-lo em sua total complexidade
Difícil é dar espaço e vazão
para um insano coração
Este que pulsa e não se recobre
por estruturas estruturalismos
o coração que ecoa no peito
e pede espaço no campo das ideias
das artes
dos poemas
das paixões descabidas
do amor já sem sentido
O coração pede passagem para civilização
Esta que moldou seu tempo
Com base na lógica sucumbiu o espaço
à exaustão
No fundo sou mais de 100
em propulsão
Mais de 60 em dedicação
Sou a maior falta de educação
Sou amor em explosão
Não definam meu coração
Nesta complexidade de ser
há alguns delineios
Mas a loucura é de perto
o mais normal
Aprendi a socializar meu rosto
Aprendi a socializar minhas ideias
Retraí um pouco a revolta
Segurei algumas verdades
Tornei-me alegre
Descobri a importância
de ser civilizada em terras
de fome e de guerra
Era uma estratégia
Corrigi os medos em uma
coragem sem fundamento
Talvez eu seja 25% do que sou
do que penso e do que sinto
Tudo isso junto
Outros 25% eu penso no outro
Penso em deixar espaço ao outro
(Eu também busco deus no coração)
15% eu erro tentando
15% faço pelos outros
Tirando o que faço pelos filhos
O restante, 20% são de
pensamentos e escritas
Facilmente se resume
este corpo malcriado
Na complexa rede de ser
entre o mundo dos homens
e o da vontade de viver
Difícil mesmo é conhecê-lo em sua total complexidade
Difícil é dar espaço e vazão
para um insano coração
Este que pulsa e não se recobre
por estruturas estruturalismos
o coração que ecoa no peito
e pede espaço no campo das ideias
das artes
dos poemas
das paixões descabidas
do amor já sem sentido
O coração pede passagem para civilização
Esta que moldou seu tempo
Com base na lógica sucumbiu o espaço
à exaustão
No fundo sou mais de 100
em propulsão
Mais de 60 em dedicação
Sou a maior falta de educação
Sou amor em explosão
Não definam meu coração
Nesta complexidade de ser
há alguns delineios
Mas a loucura é de perto
o mais normal

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