POEMAS

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Vida-vírus
Vida-vírus
Adriane Pesovento
Adriane Pesovento
Diga aos defuntos
que não morreram
foi notícia falsa
história inventada
Diga aos mortos que não espalhem que estão vivos
Sussurrem aos ouvidos dos amores, amantes e amados mortos que tudo foi só um sonho ruim
Cantem nos cemitérios para fazer bailar da morte a vida
A doença era mentira
Não existiu?
Braveje aos ouvidos cansados
que essa ausência de cor é cor
Ouvidos verão
Minta, ignore, siga a vida (a)normal, rosne como cão sem dono em tons de bravata e rejúbilo à inverdade
Mantenha-se alheio
Negue o que existiu, existe e o que há de vir!
O tempo de tristeza nunca existiu…
Negue!
Na medida que faz, ele se espalha,
rizoma pelo mundo
Viva a imbecilidade, a ignorância e a estupidez não natural
Brava sabedoria do que não conhece e morre, morre, morre e morre
Depois que a mentira acabar, contaremos os corpos.
Diga aos defuntos
que não morreram
foi notícia falsa
história inventada
Diga aos mortos que não espalhem que estão vivos
Sussurrem aos ouvidos dos amores, amantes e amados mortos que tudo foi só um sonho ruim
Cantem nos cemitérios para fazer bailar da morte a vida
A doença era mentira
Não existiu?
Braveje aos ouvidos cansados
que essa ausência de cor é cor
Ouvidos verão
Minta, ignore, siga a vida (a)normal, rosne como cão sem dono em tons de bravata e rejúbilo à inverdade
Mantenha-se alheio
Negue o que existiu, existe e o que há de vir!
O tempo de tristeza nunca existiu…
Negue!
Na medida que faz, ele se espalha,
rizoma pelo mundo
Viva a imbecilidade, a ignorância e a estupidez não natural
Brava sabedoria do que não conhece e morre, morre, morre e morre
Depois que a mentira acabar, contaremos os corpos.

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