POEMAS

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Anima, Animus
Anima, Animus
Cleusa Piovesan
Cleusa Piovesan
A inquietude da alma
Se acalma na calma,
No ópio da dor,
No cheiro da flor,
Na luz da manhã,
No gosto da romã.

A calma da vida
É luta doída
Vem no riso frouxo
Ou, talvez, no muxoxo,
Vem na distração,
No tum-tum do coração!

Anima, animal
Como um canibal
Roendo o próprio osso
Derruba o Colosso
Destrói-se, lentamente.
Estará demente?

Estado de anima,
Cortante qual lâmina,
Sangra, aniquila
Libera o gorila e foge acuado,
Para não ser enjaulado.

A vida, dor inconsistente,
Insistente rói as entranhas…
Sensações estranhas,
Estado de animus.
Ave, Dominus!
A inquietude da alma
Se acalma na calma,
No ópio da dor,
No cheiro da flor,
Na luz da manhã,
No gosto da romã.

A calma da vida
É luta doída
Vem no riso frouxo
Ou, talvez, no muxoxo,
Vem na distração,
No tum-tum do coração!

Anima, animal
Como um canibal
Roendo o próprio osso
Derruba o Colosso
Destrói-se, lentamente.
Estará demente?

Estado de anima,
Cortante qual lâmina,
Sangra, aniquila
Libera o gorila e foge acuado,
Para não ser enjaulado.

A vida, dor inconsistente,
Insistente rói as entranhas…
Sensações estranhas,
Estado de animus.
Ave, Dominus!

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